Bienvenido a Opuslibros
Inicio - Buscar - Envíos - Temas - Enlaces - Tu cuenta - Libros silenciados - Documentos Internos

     Opuslibros
¡Gracias a Dios, nos fuimos
Ir a la web 'clásica'

· FAQ
· Quienes somos
· La trampa de la vocación
· Contacta con nosotros si...
· Si quieres ayudar económicamente...
· Política de cookies

     Ayuda a Opuslibros

Si quieres colaborar económicamente para el mantenimiento de Opuslibros, puedes hacerlo

desde aquí


     Cookies
Utilizamos cookies propias y de terceros para obtener datos estadísticos de la navegación de nuestros usuarios y mejorar nuestros servicios. Si continúa navegando, consideramos que acepta su uso. Puede obtener más información aquí

     Principal
· Home
· Archivo por fecha
· Buscar
· Enlaces Web
· Envíos (para publicar)
· Login/Logout
· Ver por Temas

     Login
Nickname

Password

Registrate aquí. De forma anónima puedes leerlo todo. Para enviar escritos o correos para publicar, debes registrarte con un apodo, con tus iniciales o con tu nombre.

     Webs amigas

Opus-Info

NOPUS DEI (USA)

ODAN (USA)

Blog de Ana Azanza

Blog de Maripaz

OpusLibre-Français

OpusFrei-Deutsch


 Tus escritos: Mistérios por resolver (III).- Marypt

070. Costumbres y Praxis
Marypt :

 

Continua a espantar-me como ainda tenho na cabeça tantos "sótãos com teias de aranha" a respeito do Opus Dei. Peço a ajuda dos participantes na web para resolver mais algumas dúvidas:

A) Qual a função do Colégio Romano de Santa Maria?

  • Muito cedo comecei a ouvir falar num centro maravilhoso, situado em Castelgandolfo, perto da residência de Verão do Papa (que pude confirmar que era mesmo encantador durante a minha participação num dos Univs), no qual algumas numerárias escolhidas iam fazer um curso fantástico e ter a oportunidade de estar dois ou três anos no coração da Obra. O máximo eram naturalmente as visitas do Padre que podiam suceder a qualquer momento e deixavam a casa virada do avesso...


  • Confesso que nos meus tenros 15 anos pensei que seria para mim uma oportunidade fantástica. Entretanto o entusiasmo foi diminuindo, não só porque pretendia ser apenas supranumerária, mas também porque alguns dos relatos das "contempladas" com essa maravilha me criaram bastantes dúvidas.

  • A primeira dessas dúvidas é a de que, na verdade, não se percebia bem em que consistiam os estudos no Colégio Romano feminino. Entendia que no Colégio Romano masculino, os numerários se preparavam para ser ordenados; mas no equivalente feminino ouvia-se falar de um "curso de ciências da educação" e de estudos de "Pedagogia"… Mas, por outro lado, também parecia que estudavam matérias filosóficas como Metafísica e outras.

  • Na verdade, uma numerária que tinha sido minha grande amiga de infância foi enviada para lá e eu nunca percebi o que é que ela estava a estudar. No centro diziam pouca coisa; os pais pouco mais saberiam do que eu; ela nada explicava. Que mistério!

  • Fui percebendo que as professoras das aulas dos cursos e convívios anuais eram quase sempre pessoas que tinham estado no Colégio Romano (algumas mais antigas quando o dito C.R. ainda funcionava na casa central de Roma). Ora essas aulas centravam-se em matérias filosóficas e até de introdução à teologia… Será que existiam mesmo estudos de Psicologia e de Pedagogia?

  • Na verdade, na minha ingenuidade considerava que certamente que a Obra preparava muito bem as pessoas que iam ter funções de responsabilidade e de ensino dentro da Obra, ou seja, todas as numerárias. E por isso me parecia excelente que algumas pessoas se preparassem a sério tanto em ciências religiosas como em ciências pedagógicas.

  • As dúvidas sobre as vantagens do C.R. surgiam também com os relatos feitos nas tertúlias que me deixavam uma sensação estranha. Contavam-nos:
  • Que no Colégio Romano se tinha de trabalhar muitíssimo;
  • Que diariamente todas tinham de ajudar na limpeza da casa e em encargos materiais, que não podiam ser descuidados mesmo na época de exames;
  • Que tinham de ter sempre preparadas actuações do coro das alunas e outras "exibições" para o caso do o Padre as visitar, o que podia acontecer a qualquer momento; nessa altura todo o Colégio parava e centrava-se no acompanhamento do Padre;
  • Que praticamente não havia tempo para visitar Roma, nem para fazer apostolado directo com as pessoas, nem sequer com gente que habitasse na mesma zona;
  • Que a língua oficial era o castelhano e por isso a maioria das alunas que frequentava o Colégio Romano não chegava a aprender a falar italiano;
  • Que, em contraste, havia aulas de latim e diversas outras "originalidades".

  • Pelos meus 17 anos já tinha concluído que afinal seria um local assustador para viver durante anos sem a possibilidade de visitar o próprio país e de ver a família; ficando quase permanentemente fechada dentro de uma linda casa, mas impedida de conhecer o que se passava fora dela. Obrigada a estudar mais e mais, mas não podendo invocar isso para pôr em segundo plano tarefas caseiras de limpeza, arranjo de roupas do oratório, etc. Pensei mesmo que poderia ser um inferno porque nada me causa tanta irritação como estar sujeita a um apertado controle da minha vida, sem me deixarem sequer estabelecer prioridades; e, na verdade, se havia estudos a cumprir e exames a fazer, não me parecia que limpar os vidros de um casarão três vezes por semana fosse algo fundamental! Mas isso – e muitas outras tarefas - era dado como exemplo da necessidade de "em Casa" se viver sempre o cuidado com as "coisas pequenas"…

     

    B) Qual a função do Centro de Estudos dos Numerários/as?

    • Com as devidas adaptações, também se mantém uma grande incógnita acerca dos estudos que os numerários/as realizam nos dois anos de "Centro de Estudos". Na verdade, penso que o que sei aprendi-o nas leituras da web e não directamente pela minha irmã e pelas muitas amigas da minha geração que por lá passaram. É tal o hábito de secretismo na Obra, que pura e simplesmente eu não fazia perguntas sobre as "actividades internas" do Centro de Estudos. Participava em algumas actividades com universitárias, até podia ir a uma tertúlia cultural, mas nada sabia do que se passava nos andares de cima reservados às numerárias.

    • Pensando agora no assunto com a perspectiva que o tempo dá as todas as coisas, essa minha ignorância – em especial no que se refere à minha própria irmã – era um "non sense" total: o que poderia haver de tão sigiloso que não pudesse ser contado a uma irmã de sangue que era também supranumerária?!

    • Durante algum tempo tive a esperança que o programa do Centro de Estudos fosse um programa de conteúdo verdadeiramente útil para a vida de uma numerária: além da formação relativa ao espírito da Obra e dos estudos de carácter religioso, dedicariam certamente atenção a matérias de psicologia e pedagogia nos diferentes estados de evolução da pessoa humana. Pois se as suas tarefas principais iriam ser a de acompanhar a formação humana e espiritual de crianças, adolescentes, jovens, adultos (em todas as suas variantes etárias), seria de esperar que o "profissionalismo" com que, em princípio, na Obra se tratavam todos os assuntos, levasse a que o programa de formação de jovens numerárias desse a atenção necessária a todas essas matérias…

    • A pouco e pouco fui tendo dúvidas de que assim fosse… Nem a minha irmã, nem qualquer outra numerária alguma vez me falou em estudos desse género; na biblioteca do Centro de Estudos havia poucos livros e quase se reduziam a livros espirituais e pouco mais… Durante muitos anos pediram a minha colaboração para diversas actividades com universitárias, mas nunca ouvi dizer que uma supranumerária, cooperadora, ou qualquer outra pessoa que não "numerárias e sacerdotes" entrasse nas zonas reservadas aos estudos das numerárias em formação.

    • Interrogava-me – e essas interrogações foram-se acentuando ao longo dos anos – como é que as ditas alunas do Centro de Estudos se preparariam para realizar tarefas em Centros de S. Gabriel: acompanhar mulheres casadas, com filhos, com profissões, com as múltiplas dificuldades que a vida coloca a quem efectivamente "vive no meio do mundo" e não dispõe de uma administração para lhe cozinhar as refeições ou lavar a roupa?!

    Talvez ingenuamente ainda tenho esperança que alguém me explique que existia alguma orientação – por mais ténue que fosse – no sentido de preparar as numerárias para a enorme responsabilidade de "acompanharem e guiarem as vidas e as almas" de outras pessoas!

     

    C) Como se realizava (e realiza) a actualização da formação dos numerários/as?

    • Nos famosos "cursos anuais" onde as numerárias desaparecem durante quase um mês para ressurgirem de novo como se estivessem estado "noutro mundo" (recordo-me de a minha irmã desconhecer acontecimentos da vida nacional como, por exemplo, qual o clube que vencera o campeonato nacional de futebol; algo que em meu entender não tem realmente grande importância, mas cujo desconhecimento inviabiliza qualquer conversa normal com a generalidade das pessoas, entre as quais se contam os próprios sobrinhos); nesses cursos anuais em que é que se ocupa(va) o tempo?!

    • Por uma curta experiência pessoal (ver os meus testemunhos) sei que carregam o horário desses cursos com aulas doutrinais, aulas de disciplinas filosóficas e teológicas, palestras e um sem fim de assuntos.

    • Mas pergunto se alguém se preocupa em actualizar a formação humana nas tais áreas da psicologia e da pedagogia, em função das tarefas que cada uma das numerárias irá desempenhar no ano seguinte: uma que passa de um centro de S. Rafael para um de S. Gabriel; e vice-versa; uma que esteve a trabalhar na Assessoria Regional e vai agora começar a dar aulas num colégio de adolescentes; etc.

    Será que tem fundamento a suspeita que – ao fim de cerca de oito ou dez anos de pertença à Obra – me surgiu: a de que nós supranumerárias (que não tínhamos voto em qualquer assunto) éramos como que "cobaias" das directoras que nos orientavam e atendiam? E que porventura, os célebres "meios de formação pessoais" (talvez com a excepção da direcção espiritual dos sacerdotes) resultavam apenas de processos de formação "por tentativa e erro" por parte das numerárias?

    ------------------------------------------

    Caríssimos participantes da web, são estas as perguntas que vos peço que me ajudem a esclarecer. Gostaria muito de descobrir que estou enganada por assumir uma atitude tão pessimista. Mas, acima de tudo, gostaria de conhecer a verdade!

  • Marypt 

    <<Anterior - Siguiente>> 




    Publicado el Friday, 01 July 2005



     
         Enlaces Relacionados
    · Más Acerca de 070. Costumbres y Praxis


    Noticia más leída sobre 070. Costumbres y Praxis:
    Catecismo del Opus Dei.- Agustina L. de los Mozos


         Opciones

     Versión imprimible  Versión imprimible

     Respuestas y referencias a este artículo






    Web site powered by PHP-Nuke

    All logos and trademarks in this site are property of their respective owner. The comments are property of their posters, all the rest by me

    Web site engine code is Copyright © 2003 by PHP-Nuke. All Rights Reserved. PHP-Nuke is Free Software released under the GNU/GPL license.
    Página Generada en: 0.113 Segundos