Alguém escrevia em tempos na web que "provavelmente os melhores membros da Obra são aqueles que já saíram e se encontram em opuslibros". Eu diria que se não são os melhores, são pelo menos dos melhores…
Neste momento estou a referir-me em particular a Fulcro que em 15/06/2005 publicou uma reposta ao meu pedido "Mistérios por resolver (II)" de 10/06/2005.
A Fulcro, muito obrigada:
- Pelo trabalho de redigir um texto longo para me ajudar a esclarecer um mistério da minha vida ("Como permitiu a Obra que eu passasse de numerária a supranumerária por vontade própria?");
- Pelo facto de procurar ajudar-me de uma forma tão simpática e elegante que considerou que nos meus "verdes anos" (14 a 16 anos) eu já seria tão madura, esclarecida e consciente que – ao contrário dele próprio e da generalidade dos rapazes que apitaram na adolescência – soube resistir às pressões das directoras e seguir aquilo que a minha consciência me ditava;
- Ainda que isto que acabo de escrever possa ser substancialmente verdade, Fulcro soube dizê-lo de um modo muito elogioso para mim e para as mulheres em geral.
Quanto à contribuição que dá para esclarecer o mistério, creio que tem toda a razão:
- Não se pode "provar" se existe alguma regra interna da Obra que tenha sido aplicada na minha situação;
- Mas é provável que existam mais casos de pessoas que – tendo apitado como numerários/as – fizeram a oblação como supranumerários/as não porque a Obra o determinasse mas sim porque os próprios conseguiram discernir a tempo que o seu caminho vocacional não passava pela renúncia a uma vida normal;
- Só que – por definição – tais pessoas são actualmente supranumerários/as ou ex-supranumerários/as e como (com pena minha) são muito poucos aqueles que escrevem na web ainda está por contar o testemunho de outras pessoas que tiveram a mesma "autorização" que eu tive;
Concluo pois, com o auxílio precioso de Fulcro, que não serei um "caso único" na história da Obra, mas apenas o único caso que, até agora, foi transmitido na web!
Fico à espera da contribuição de mais ex-supranumerários/as, até porque sei que – ao menos no meu país – é uma categoria de pessoas razoavelmente numerosa…
Termino com um abraço amigo e cheio de gratidão para Fulcro!
Marypt
