Há um poeta português (não me lembro quem) que escreveu que "por trás de cada flor, há sempre um homem de chapéu de coco e de sobrolho carregado". Em linguagem mais prosaica também é costume dizer-se que as aparências iludem e, ainda, com um matiz ligeiramente diferente, também se diz que uma andorinha não faz a Primavera. E o nosso conhecido Pe. Escrivã escreveu em "Caminho" (parafraseando um dito popular?): "aunque la mona se vista de seda, mona se queda".
Nestas minhas palavras o papel da macaca corresponde aqueles numerários e numerárias de fibra a que se refere o meu querido amigo João Pinto no seu último escrito.
Paulo Andrade