Há diversos numerários de Portugal envolvidos” hasta las orejas” na campanha contra o aborto, tendo em vista o  plebiscito que se realizará naquele país. Não é mais aquela discreta atuação de tempos passados, nos quais os numerários atuavam nos bastidores, incentivando os super numerários e cooperadores a mandarem cartas aos jornais, promoverem debates, etc. Agora, há diversos numerários na linha de frente, não sei se por falta de cooperadores e super numerários, ou por uma questão de mídia, para fazer um papel bonito perante a hierarquia católica.

 

De qualquer forma, a causa é nobre, e mesmo que a adesão institucional seja apenas para causar boa impressão no ambiente católico, leva a pensar que a opus está mudando velhos paradigmas. No meu tempo, sempre ouvi dizer que “esto de campañas no es lo nuestro”, e coisas do tipo (excetuando, é claro, as campanhas que a opus promovia em benefício próprio). Imaginem as cobranças nas conversas: “- Quantas iniciativas contra o aborto tivestes?!?”. Pergunto aos colegas portugueses se sabem mais detalhes sobre essa participação da opus na campanha e como foi articulação dentro da instituição: intenção mensal, distribuição de encargos apostólicos,etc.

 

Érico Jhones