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 Correos: Cantas bem mas não me alegras. A Tomás Castañeda.- Paulo Andrade

070. Costumbres y Praxis
Paulo Andrade :

As suas palavras, cordatas e sensatas, apaziguadoras e benevolentes, não me convencem de todo. Com efeito, mesmo que o actual prelado do opus dei tivesse dito, nalgum obscuro corredor de villa tevere, as palavras que refere, elas apenas traduziriam uma atitude politicamente correcta, inevitável nos dias de hoje perante a enorme quantidade de informação disponível sobre o opus  e as suas práticas abusivas e lesivas. (Informação- deixe-me recordar lhe - proveniente em grande quantidade de escritos internos do opus onde se recolhem as suas praxis praeter legem e, sobretudo, contra legem)
 
Mesmo que o prelado tivesse proferido tais palavras e que elas correspondessem à verdade dos seus sentimentos (como é possível que pessoas sem coração possam pedir perdão do fundo do coração?) faltaria o mais importante: a reparação, o ressarcimento pelos danos causados. Faltaria, em suma, fazer as coisas 'opere et veritate'. Já lá chegarei. Antes disso, porém, há outras questões que gostava de abordar.
 
Os danos causados pelo opus aos seus (ex)membros, não se podem reconduzir primariamente a faltas de caridade. Em muitos casos situam-se em planos bastante mais básicos e essencialmente humanos.
 
a) aquele director regional, médico de formação, que falava com um psiquiatra supranumerário sobre um paciente numerário. É uma elementar violação das regras deontológicas. Porque o director regional não falava como médico (aliás, não exercia) mas como director espiritual pois atendia a conversa fraterna do numerário em questão.
 
b) a não devolução (se não total pelo menos muito generalizada) dos testamentos aos numerários(as) e agregados(as) que abandonam a obra após a fidelidade. Não será esta uma questão de elementar justiça? Questão, aliás, que pode vir a ter consequências legais importantes.
 
c)a chantagem feita por uns astutos supranumerários a um ex-numerário dizendo: "só será autorizada pelos proprietários do terreno(supranumerários, também) a construção de um novo pavilhão para a escola se você abandonar a direcção".
 
d) a submissão de numerários(as) e agregados(as) a tratamentos psiquiátricos de base apenas farmacológica, sem hipótese de escolherem o médico e, com frequência, tendo os directores(as) a participarem nas consultas.
 
e) a difamação, se não mesmo a calúnia, que acompanha a saída de muitos numerários(as) e agregados(as)
 
f)a negação de saudação aos ex-membros quando se cruzam, na rua por exemplo, com numerários no activo.
 
g) as dificuldades criadas aos ex-membros na altura da obtenção de um novo trabalho/ emprego, mercê dessa rede cavilosa e capilar que não olha a meios para atingir os fins.
 
Etc...
 
Não vale a pena invocar as debilidades da natureza humana para justificar estes comportamentos (los errores y los horrores de la humanidad) porque essas fraquezas, sendo comuns a todos, deviam manifestar-se de forma mais aleatória e não tão 'concentrada' no opus.
 
Cabe perguntar, nesta altura, se são as virtudes teologais que não conseguem implantar-se devidamente numa base humana tão contaminada ou se, porventura, será uma visão e uma vivência distorcida dessas virtudes que inquina os valores meramente humanos. Independentemente da resposta (difícil, por certo) o que posso garantir é que o resultado final é desastroso. E pelas nossas obras seremos julgados por Deus, único e definitivo Juíz. Neste ponto estamos de acordo, Tomás Castaneda.
 
Termina o seu escrito por dizer que reza(m) pelos que foram maltratados, que os abraça(m), que os estima(m), etc. Não posso duvidar das suas boas intenções mas -  permita-me dizer-lhe - que são manifestações insuficientes para reparação das injustiças e dos danos causados. E aqui entra a questão do ressarcimento: não se repara uma injustiça com uma Ave Maria(por muito salutar que seja rezá-la); como não se repara o esbulho patrimonial com uma Salve Regina ou os danos psicológicos com o Trium Puerorum. Não se remedeia uma calúnia com a recitação do terço ou uma chantagem com a oração saxum. É preciso mais, muito mais: afecto, carinho, orações e...  euros, declarações públicas (ou pelo menos tão públicas como as difamatórias), etc, etc. Não tranquilize a sua consciência dizendo que reza, que estima, que nutre pelos ex, os melhores sentimentos e os mais benévolos. Isso não é suficiente.
 
Por outro lado- e continuando a não duvidar das suas afirmações - parece-me, no mínimo insólito, que uma pessoa que nunca me viu me estime tanto e tanto reze por mim, enquanto que outras - que conheci e com as quais convivi durante 15 anos - façam questão de, com os seus actos, mostrar exactamente o contrário do que o Tomás diz. Se calhar, vale a pena que pense nisto.
 
Termino com uma expressão popular que se usa em Portugal e que se pode aplicar ao seu caso. Quando alguém tenta - com boas palavras mas sem êxito - convencer-nos de alguma coisa, costuma dizer-se: "Cantas bem mas não me alegras!". Isto mesmo, com todo o respeito e no preciso contexto das minhas palavras anteriores lhe digo eu a si.
 
Paulo Andrade



Publicado el Friday, 02 February 2007



 
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