Queridos Orejas e Marypt

A respeito do tema relacionado com a preparação dos numerários, principalmente dos diretores(as), para atender e dirigir as pessoas, que foi tratado na correspondência Mistérios por resolver (III) de Marypt de 1 de julho de 2005, gostaria de abordar um assunto que se passou comigo.

Eu era numerário e residente em um Centro, no Brasil, que além dos jovens também atendia supernumerários, cooperadores e pessoas casadas e solteiras que freqüentavam os meios de formação.

No meu ambiente de trabalho conheci um engenheiro, falei com ele a respeito do Clube de garotos do Centro e o seu filho de uns 11 anos começou a freqüentar o Clube. Esse engenheiro tinha problemas de nascença nas duas pernas e se locomovia com dificuldade e com o auxílio de muletas. Também convidei esse engenheiro para o recolhimento mensal. Ele foi a dois destes recolhimentos e foi então que o diretor do Centro me disse para que eu não o convidasse mais, pois ele não se encaixava no ambiente do Centro.

O não encaixar no ambiente do Centro é o mesmo termo que utilizou Edu na correspondência Supernumerários classe A y B de 06/06/05, referindo-se a um supernumerários artesão que não se encaixava no ambiente de em um Centro de supernumerários ricos.

A minha questão é se o diretor do Centro me pediu para que eu não convidasse mais esse engenheiro, deficiente físico, por falta de habilidade pessoal e despreparo profissional ou isso é de fato uma das preciosidades do espírito divino do Opus Dei?

Como aconteceu no caso do Edu este fato também me chocou, a ponto de que até hoje, muitos anos após ter deixado a Obra, ainda me recordo dele com desconcerto.

Agradeceria se alguém pudesse esclarecer esta questão.

Saudações a todos.

Rubio