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 Tus escritos: Mistérios por resolver (II).- Marypt

050. Proselitismo, vocación
Marypt :

 

Dedicatória: Este texto é um texto muito simples, mas muito "sentido", porque revela o mais íntimo das minhas inquietações "vocacionais" entre os 14 e os 18 anos. Queria, por isso, dedicá-lo a três amigos – Josgar, Miguel L. e Carr -que conheci através da web e do chat êxodo e que, tal como eu, foram vítimas de um dos maiores males praticados pela O.: a prática de "caçar" adolescentes (ainda mal saídos da infância) para (n)os sujeitar a um processo de "formatação" integral!

 Autorização das directoras para passar de Numerária a Supranumerária?

 

Desta vez decidi começar pelo "mistério" do O.D. que mais me intriga porque é aquele que maior importância teve na minha vida: tentar perceber como foi possível que – por insistência minha – as directoras do meu centro me tivessem permitido passar do estatuto de Numerária para o de Supranumerária.

 

Quem tiver tido a paciência de ler o meu testemunho mais íntimo ("Andando hacia atras en el tiempo") ficou já a saber aquilo que comigo se passou e que aqui procurarei sintetizar:

- "Apitei" com cerca de 14 anos e meio, totalmente forçada pela numerária que me "atendia" e pela pressão global do clube que frequentava;

 

- Naturalmente – como sucedeu com tantos de vós – ninguém me deu alternativa senão pedir a admissão "como associada numerária" e muito menos me explicou que numa primeira fase todas éramos juridicamente Supranumerárias;...



- Com 15 anos e tal fiz a "admissão" como Numerária (julgo que é com a admissão que uma pessoa se torna juridicamente Numerária, mas não estou certa);

 -A partir dos 16 anos começaram a pressionar-me para fazer a "oblação"; por essa altura fiz o meu primeiro convívio de Verão e aí "descobri" parte dos horrores da vida de numerária;

 

- Além disso, por essa altura, já tinha passado o meu entusiasmo inicial (que mais não era do que resultado da exploração da imaturidade de uma adolescente) e tinha tomado consciência de que não tinha qualquer vocação para o celibato;

 

- Ao ouvir falar dos célebres "votos" que então ainda se faziam (estávamos no final dos anos 80 e ainda a O. ainda não era prelatura pessoal), tomei uma decisão muito firme: ou passava a ser Supranumerária ou teria de deixar a O. E comecei desde logo a viver "liberta" das obrigações de uma Numerária (por exemplo, vivendo em casa dos meus pais, recusava-me em absoluto a participar nos momentos de "vida em família" das numerárias: meditação e missa matinais; almoço e tertúlia; etc.);

 

- Mas a minha pretensão deparou com fortíssimas resistências da parte das directoras; durante quase dois anos usaram todos os meios de pressão para me convencerem a "ser generosa e entregar a minha vida inteira a Deus";

 

- Mas eu nunca desisti da minha posição: em consciência estava seguríssima de que Deus não me pedia que seguisse uma vida celibatária;

 

Entretanto, das dezenas de jovens e adolescentes que iam apitando nos clubes, muitas passavam a Supranumerárias (de facto porque de direito já o eram, pelo menos até à "admissão") ao fim de algum tempo;

 

- Claro que eu invocava esse argumento para que também comigo sucedesse o mesmo. As directoras insistiam uma e outra vez: no caso das outras pessoas tinha-se percebido melhor que o lugar delas era como Supranumerárias; mas quanto a mim tal não se passava, antes pelo contrário, tudo indicava (menos a minha consciência, pensava eu…) que a minha vocação era claramente de Numerária;

 

- Os meses foram passando; eu não queria de forma alguma romper a amizade que sentia que tinha criado com as pessoas da O., mas recusava-me a fazer a oblação e muito menos a fazer votos do que quer que fosse;

 

- Cheguei a um estado de ansiedade tal que me recusava sequer a voltar a tratar desse assunto. A vida ia decorrendo e eu comportava-me como uma rapariga normal da minha idade que – além disso – procurava viver o plano de vida que me tinham proposto e participar nos meios de formação da O.;

 

- Quando entrei na Universidade tive oportunidade de fazer uma viagem ao estrangeiro; as directoras pediram-me – como última tentativa – que nessa estadia fora do meu país eu frequentasse os meios de formação das numerárias do centro do país de destino;

 

- Concordei, porque, estando sozinha fora do meu ambiente normal, me pareceu que "nada de mal" me poderia acontecer. E assim foi: aquilo que presenciei no centro da Obra desse outro país apenas me levou a confirmar a certeza de nunca, mas mesmo nunca poder sobreviver num tal ambiente artificial e de ausência de liberdade;

 Semanas após ter regressado, as directoras do meu centro disseram-me finalmente que então poderia fazer a "oblação" como Supranumerária. Fiquei muito contente e devo reconhecer que pelo menos os dois anos subsequentes foram para mim muito felizes. Sentia que podia aproximar-me mais de Deus sem ser forçada a ter uma vida fora do normal!

 

Perante esta minha experiência pessoal, foi com grande admiração que – com o passar dos anos e, sobretudo, depois de ler tantos testemunhos de ex-numerários/as em "opuslibros" – me apercebi de que nunca conheci ou ouvi falar de um caso idêntico ao meu. São muitas as pessoas que aqui na web afirmaram que bem teriam preferido pedir a admissão como Supranumerários… mas nenhuma disse que o tinha conseguido…

 

Será então que a minha história é assim um caso tão isolado?

 

E, se a resposta for afirmativa, como se explica que pura e simplesmente as directoras que me orientaram não tenham decidido que – face à minha resistência – eu teria de deixar a O.?

 

Agradeço antecipadamente a vossa ajuda na "resolução deste mistério"; é para mim crucial compreender o que sucedeu na minha vida para poder viver com plena liberdade interior, consciente do meu passado e consciente das coisa positivas e das menos positivas que a Obra me fez viver!

 

Marypt

 

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Publicado el Friday, 10 June 2005



 
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